segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Falta de educação

É atitude que não permito aos meus filhos.
Cá em casa nunca se fala mal, ou pelo menos muito muito raramente. Para me sair algum impropério da boca para fora eu tenho de estar mesmo nos arames, é preciso tirarem mesmo do sério. E o mais grave que digo étipo m€rd@.
A sassaranica desde que começou a falar nunca disse nenhum ou qualquer tipo de palavrão. A sassaranica ainda se ofende quando ouve alguém a falar impropriamente a frente dela e fica literalmente chocada com isso.
O sassaranico parece-me que com esse a conversa vai ser diferente.
Ultimamente tem se lembrado de chamar porca a torto e a direito. Num desses dias mal entrou na sala do infantário foi direitinho a uma menina e como primeiro cumprimento matinal foi chamar-lhe isso. Como eu ainda estava presente apressei-me logo a chamar-lhe a atenção. Na altura pareceu me que ele tinha entendido o recado mas quando fui busca-lo a noite em casa da avô, essa volto a frisar que ele lhe tinha chamado de porca a ela também.
Nessa altura comecei a sentir uma certa mostarda a subir me ao nariz.
Voltei a teoria da explicação, de lhe dizer que não se podia chamar esse nome as pessoas porque era o nome de um animal e que esse animal era muito feito, bla bla bla. Argumentei expliquei e o sassaranico disse me "Tá bemmmmm!!".
Como eu ainda me fio na Virgem, mais uma vez pensei que daquela vez o assunto tinha ficado arrumado.
À bocado eu estava a acabar de lavar a loiça do jantar enquanto os meninos estavam na casa de banho (ela a lavar os dentes e ele sentado na sanita) quando começo a ouvir de forma repetitiva o sassaranico a chamar a irmã de " porca porca porca"!
Passei-me!! Fui a casa de banho e ainda com a mão meia molhada por estar a lavar a  a loiça, preguei um tabefe na cara ao menino! Confesso que fazer aquilo doeu-me na alma, principalmente quando o sassaranico fez aquela cara de espanto. Acho mesmo que ficou horrorizado por eu lhe ter batido. É muitíssimo raro eu usar castigos físicos mas dessa vez ele abusou da minha paciência e eu chimpei-lhe.
Garanti e com toda a  certezinha absoluta que não vai haver mais faltas de respeito porque sem eu lhe obrigar a dizer nada ele mesmo afirmou: " Num digo mais isso tá bem?!".

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